1Senhor, a ti clamo, escuta-me; inclina os teus ouvidos á minha voz, quando a ti clamar. 2Suba a minha oração perante a tua face como incenso, e as minhas mãos levantadas sejam como o sacrificio da tarde. 3Põe, ó Senhor, uma guarda á minha bocca: guarda a porta dos meus labios. 4Não inclines o meu coração a coisas más, a praticar obras más, com aquelles que obram a iniquidade; e não coma das suas delicias. 5Fira-me o justo, será uma benignidade; e reprehenda-me, será um excellente oleo, que me não quebrará a cabeça; porque orarei nas suas proprias calamidades. 6Quando os seus juizes forem derribados pelos lados da rocha, ouvirão as minhas palavras, pois são agradaveis. 7Os nossos ossos são espalhados á bocca da sepultura como se alguem fendera e partira lenha em terra. 8Mas os meus olhos te contemplam, o Deus, Senhor: em ti confio; não desnudes a minha alma. 9Guarda-me dos laços que me armaram; e dos laços corrediços dos que obram a iniquidade. 10Caiam os impios nas suas proprias redes, até que eu tenha escapado inteiramente.